"E outra coisa: as mensagens falam que os envolvidos são alunos do Colégio Catarinense, tendo, inclusive, sido postada uma carta apócrifa de “mães de alunos do Catarinense”, tecendo críticas e acusações ao colégio em função do acontecido.
Não sei da intenção dessas “mães”, porém os envolvidos não são alunos do colégio.
Não tenho nenhum vínculo com o Catarinense, além do afetivo. Como ex-aluno e ex-professor desta instituição, lamento que se tente aproveitar de fato tão lamentável para denegrir a imagem do mesmo.
Claro que desde sempre estudaram no Catarinense alguns “malas” da sociedade. Mas as lembranças que trago de lá são maravilhosas. E eu era aluno-bolsista, pertencente à uma classe econômica muito baixa. E nunca me senti discriminado pela direção, professores, funcionários e maioria absoluta dos colegas.
Além do que, um fato terrível como esse é de responsabilidade das FAMÍLIAS, não da ESCOLA.
Infelizmente a instituição família está em desuso e espera-se que a escola EDUQUE o indivíduo. Não é por aí!
Como educador percebo cada vez mais que as coisas estão ficando complicadas, em função da extinção da instituição família. E não estou falando de famílias de pais separados, pois existem pais separados (não é o meu caso) que convivem muito mais e melhor com os filhos do que pais que vivem juntos. É a extinção dos valores familiares, das noções de certo e errado.
Uma parte significativa de pais e mães são totalmente omissos em relação à educação dos filhos, achando que os valores materiais que proporcionam podem suprimir a falta de amor, de presença em suas vidas, de impor limites e obrigações. E então procuram achar “inimigos comuns” com os filhos, que pode ser a escola, o professor, o amigo ou até mesmo a ex-namorada.
Não posso afirmar que o citado estupro tenha realmente ocorrido, talvez, como já disse, isso seja mais umas das “lendas urbanas” da internet. Porém, se é verdade, tem de ser cobrado. Judicialmente e, também, pela sociedade civil organizada.
Que se proteste pelo fato de que os meios de comunicação não estão divulgando o acontecimento. Embora uma empresa detenha quase um monopólio, existem alternativas de comunicação.
E boas!
O que não se pode fazer é ficar omisso em relação à esse tipo de acontecimento.
Não se pode ficar esperando que a “água bata em nós” para achar que é hora de tentar fazer o barco não afundar.
A sociedade civil organizada tem de reagir.
E as autoridades, como se posicionam? Ficam esperando o que? Por que não divulgam suas ações em relação à situações desse tipo?"
Fonte: http://www.pascal.com.br/estupro-em-florianopolis/
O blogdostadnik assim como muitos outros, espera por justiça... Não é certo acusar uma instituição de tal forma como ocorreu e fugir do verdadeiro foco de educação que são os pais! Colegio Catarinense ou qualquer outra instituição de ensino de mesmo porte, passam pelas mesma desavenças e defeito, mesmo que tenha grandes qualidades!! Vamos sim culpar aqueles que realmente merecem, Sérgio Orlandini Sirotsky, Bruno Martins e outro que ate então é desconhecido!!!
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